sábado, 7 de janeiro de 2012

Beata Lindalva Justo de Oliveira, Religiosa, Mártir (+1993), 07 de Janeiro

Religiosa, Virgem e Mártir (+1993), 07 de Janeiro
Beata Lindalva Justo de Oliveira, FDC (Assu, 20 de outubro de 1953 — Salvador, 9 de abril de 1993) foi uma religiosa das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, proclamada beata mártir pela Igreja Católica no dia 2 de dezembro de 2007.

Religiosa, Virgem e Mártir (+1993), 07 de Janeiro
Beata Lindalva Justo de Oliveira, FDC (Assu, 20 de outubro de 1953 — Salvador, 9 de abril de 1993) foi uma religiosa das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, proclamada beata mártir pela Igreja Católica no dia 2 de dezembro de 2007.

Infância
Lindalva nasceu no Sítio Malhada da Areia, no município de Assu, no Rio Grande do Norte. Filha do segundo matrimônio do agricultor João Justo da Fé – viúvo com três filhos – com a jovem Maria Lúcia da Fé. Lindalva foi a sexta, dos treze filhos do casal.
Foi batizada no dia 7 de janeiro de 1954, na Capela de Olho d’Água, da Paróquia de São João Batista, pelo Monsenhor Júlio Alves Bezerra.
Em 1961 a família muda-se para a sede do município de Assu, para possibilitar o estudo regular dos filhos do casal. João e Maria adquiriram uma casa e nela se estabeleceram.
Educada e orientada pelos pais na prática da piedade, da devoção e da caridade, manifestou precocemente sua inclinação para a vida de oração e para a prática da caridade para com os empobrecidos. Ainda jovem deu mostras de sua sensibilidade para com as necessidades alheias. Em um episódio emblemático, a todos surpreendeu ao doar as próprias roupas aos pobres.
Ao concluir o ensino fundamental, aos 12 anos, fez sua Primeira Comunhão.
Juventude
Teve uma adolescência e juventude comum – considerando a realidade rural do nordeste brasileiro – entre atividades escolares, brincadeiras e atividades domésticas. Cuidava dos sobrinhos, dos irmãos mais novos e de outras crianças. Ajudava também, nos finais de semana, na lavoura.
Era constante sua inclinação para ajudar os pobres, doentes e idosos.
Lindalva Transferiu-se para Natal para continuar os estudos. Passou a residir com a família de seu irmão Djalma. Em 1979, concluiu o ensino médio na Escola Helvécio Dahe. Cooperava na educação de seus sobrinhos e nos afazeres da casa. Entre seus amigos teve alguns namoros.
De 1978 a 1988 trabalhou em algumas empresas. O dinheiro que ganhava, enviava á família em Assu, ficando com pouco para o seu uso pessoal.
Nos anos que morou em Natal freqüentou a casa das Irmãs da Caridade e trabalhou como voluntária no Instituto para os Anciãos.
Em 1982 seu pai faleceu de um câncer no abdômen, tendo tido a assistência de Lindalva nos últimos meses de vida. Após a morte do pai, iniciou um curso de técnica em enfermagem, bem como de violão.
Vida religiosa
As irmãs notaram sua natural propensão a ajudar as crianças e marginalizados. Era tomada de uma sincera alegria quando servia os anciãos e exortava aqueles que os serviam a fazê-lo com sincero amor.
A partir de 1986 passou a frequentar o movimento vocacional das Filhas da Caridade, iniciando o seu processo de discernimento vocacional à vida religiosa.
No final do ano de 1987, pediu ingresso na congregação. No dia 28 de novembro de 1987 recebeu o Sacramento da Crisma das mãos de Dom Nivaldo Monte, arcebispo de Natal. No dia 28 de dezembro do mesmo ano recebe carta da madre provincial das Filhas da Caridade aceitando-a ao postulantado da congregação.
Postulantado e noviciado
Lindalva inicia seu postulantado – que é um período preparatório ao noviciado – no dia 11 de fevereiro de 1988, em Recife, na Casa Provincial das Irmãs da Caridade.
Pediu seu ingresso no noviciado no dia 3 de junho de 1989, “com o mais profundo ideal de servir a Cristo nos pobres.”
No dia 16 de julho de 1989, dia de Nossa Senhora do Carmo, Lindalva e outras cinco companheiras iniciaram o noviciado em Recife. Tendo encerrado o noviciado, Irmã Lindalva emite votos simples de pobreza, castidade e obediência.
Abrigo Dom Pedro II
No dia 29 de janeiro de 1991, Irmã Lindalva é enviada para a Bahia, onde trabalhará no Abrigo Dom Pedro II, no bairro do Roma, na cidade baixa, em Salvador. Esta instituição, fundada em 1887, presta assistência a idosos empobrecidos. Irmã Lindalva é destinada a um pavilhão que atende a 40 anciãos.
Todos os testemunhos colhidos para o processo de beatificação relatam sua simplicidade, cordialidade e alegria com que tratava a todos. Realiza serviços simples e humildes para os idosos internos.
Durante um retiro espiritual, em janeiro de 1993, parafraseando São Vicente de Paulo, afirma sentir-se mais realizada e feliz no seu trabalho que o Papa em Roma.

Assédio
Em janeiro de 1993, devido a uma recomendação, o abrigo teve que acolher entre os anciãos Augusto da Silva Peixoto, homem de 46 anos, que não tinha direito de ser interno, em virtude de sua idade. Ele passou a assediar Ir. Lindalva, e tornou-se insistente e inconveniente. A religiosa, com medo, procurou afastar-se o mais que pode de Augusto. Narrou a situação a outras irmãs e intensificou sua vida de oração. Seu amor aos idosos a manteve no abrigo, e chegou a confidenciar a uma coirmã: “Prefiro que meu sangue seja derramado do que afastar-me daqui”.
Os internos repreendem Augusto e insistem para que Irmã Lindalva relate o fato ao diretor do serviço social do abrigo. No dia 30 de março a funcionária Margarita Maria Siva de Azevedo repreende Augusto.
Augusto dirigiu-se à Feira de São Joaquim no dia 5 de abril, Segunda-Feira Santa, e comprou uma faca peixeira que amolou ao chegar ao abrigo.


Martírio
No amanhecer do dia 9 de abril, Sexta-Feira Santa, Irmã Lindalva participou da Via-Sacra, na paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem. Ao regressar, serviu o café da manhã aos idosos, como de costume. A irmã – ocupada com o serviço – não percebeu que Augusto se aproximava. Foi surpreendida com um toque no ombro. Ao virar-se, recebeu os golpes que lhe tiraram a vida. Um senhor ainda tentou intervir; mas Augusto ameaçou de morte quem ousasse se aproximar. Após o crime, o assassino foi esperar a polícia sentado em um banco, na frente do abrigo. Após condenação, foi internado em um manicômio judiciário.
Os médicos legistas identificaram 44 perfurações no corpo da religiosa. Imediatamente seu assassinato foi identificado pela comunidade católica como martírio, e associaram a tragédia às celebrações da Sexta-Feira da Paixão.

Oração à Bem-Aventurada Irmã Lindalva
Ó Deus,
que infundistes no coração de Lindalva
a chama da caridade e da fidelidade
à vocação junto aos mais abandonados,
concedei-nos a graça que vos pedimos (..)
para que em breve seja reconhecida oficialmente
entre os santos do céu.
Sua vida ganhou, numa sexta-feira santa,
a coroa do martírio.
Sua morte é a do justo e do inocente como a de Cristo.
Na hora do holocausto, doloroso, mas fecundo,
ela se apresenta a servir tal qual o Mestre que disse:
"Não vim para ser servido, mas para servir."
Concedei-nos, Senhor, por intercessão da
Bem-aventurada Lindalva, novas e santas vocações
para o serviço de Cristo nos pobres.
Isto vos pedimos, pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.
Amém.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Convite Missa

EU VOU PARA O PAI MAIS NUNCA ESQUECEREI AQUELES A QUEM AMEI NA TERRA."

Valdiran- Esposo, Vital Neto- Filho, Dona Alzenir e José Simão- Pais, Toinho do Frutilândia em nomes de todos os Irmãos, convidam parentes e Amigos para Missa de 1° Aniversario pela partida para Casa do PAI da Comerciante Maria José Dantas da Silva Rocha que será Celebrada neste dia 04 de Janeiro ás 19:30hs na Capela de Santa Clara de Assis, na Comunidade de Santa Clara – Assú –RN
Celebrante: Padre Edson Galvão

PENSE EM MIM...
Pense em mim assim: Feliz, Lutando, pense nesta maravilhosa morada onde não existe a morte e onde juntos viveremos no enlevo mais puro e intenso, junto a fonte inesgotável de alegria e do AMOR.
Se você verdadeiramente me AMA não Chore mais por mim.

Maria José, Você com seu amor e dedicação, ensinastes a todos que é possível superar tudo até mesmo a sua ausência, por que debaixo do Céu há momentos para tudo. há tempo para cada coisa. tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para abraçar e tempo para separar, ou seja tudo que DEUS faz é apropriado para cada tempo.

LITURGIA DIÁRIA

Dia 3 de Janeiro - Terça-feira

TEMPO DO NATAL *
(Branco, Prefácio do Natal – Ofício da II Semana)

Antífona da entrada: Bendito o que vem em nome do Senhor: Deus é o Senhor, ele nos ilumina (Sl 117,26s)

Oração do dia
Ó Deus, quisestes que a humanidade do vosso Filho, nascendo da virgem Maria, não fosse submetida à humilhação do homem decaído. Concedei que, participando desta nova criação, sejamos libertados da antiga culpa. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (1 João 2,29-3,6)
Leitura da primeira carta de são João.
2 29 Se sabeis que ele é justo, sabei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.
3 1 Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.
2 Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é.
3 E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro.
4 Todo aquele que peca transgride a lei, porque o pecado é transgressão da lei.
5 Sabeis que (Jesus) apareceu para tirar os pecados, e que nele não há pecado.
6 Todo aquele que permanece nele não peca; e todo o que peca não o viu, nem o conheceu.
Palavra do Senhor.

Salmo responsorial 97/98

Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo
alcançaram-lhe a vitória.

Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e exultai!

Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa
e da cítara suave!
Aclamai, com os clarins e as trombetas,
ao Senhor, o nosso rei!

Evangelho (João 1,29-34)
Aleluia, aleluia, aleluia.
A Palavra se fez carne, entre nós ela habitou; e todos os que a acolheram, de Deus filhos se tornaram (Jo 1,14.12).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
1 29 No dia seguinte, João viu Jesus que vinha a ele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
30 É este de quem eu disse: ‘Depois de mim virá um homem, que me é superior, porque existe antes de mim’.
31 Eu não o conhecia, mas, se vim batizar em água, é para que ele se torne conhecido em Israel.
32 (João havia declarado: Vi o Espírito descer do céu em forma de uma pomba e repousar sobre ele.)
33 Eu não o conhecia, mas aquele que me mandou batizar em água disse-me: Sobre quem vires descer e repousar o Espírito, este é quem batiza no Espírito Santo.
34 Eu o vi e dou testemunho de que ele é o Filho de Deus”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
O MESSIAS RECONHECIDO

A atividade frenética do Batista, às margens do Jordão, não o fez perder a consciência de sua missão. No afluxo de penitentes à procura do batismo, ele se deu conta da presença do Messias Jesus. Por isso, advertiu a multidão para a presença do Cordeiro de Deus, enviado para abolir o pecado do mundo.

A situação do batismo de Jesus estava carregada de evocações. Sua exclamação lembrava o cordeiro pascal. As águas do Jordão recordavam o mar Vermelho. A eliminação do pecado do mundo aproximava Jesus de Moisés, condutor do povo de Israel para a terra prometida. Tudo isso servia para alertar a multidão acerca da presença do Messias.

João só reconheceu Jesus, por que movido pelo Pai, uma vez que já tinha declarado, por duas vezes, não ter um conhecimento prévio do Messias. Para não se enganar na identificação do Messias, João colocou-se numa atitude de contínuo discernimento. Teria sido desastroso um falso reconhecimento e a conseqüente atribuição do título de Cordeiro de Deus à pessoa indevida. João, ao contrário, não titubeou quando viu Jesus diante de si. Seu testemunho foi firme, pois estava certo de não ter sido induzido ao erro. Diante dele, estava, realmente, o Filho de Deus. Foi o Pai quem lhe revelara a identidade do Filho, e o movera a reconhecê-lo publicamente.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

NOTA AO POVO DIOCESANO DE MOSSORÓ


NO ÚLTIMO SÁBADO, DIA 31 DE DEZEMBRO DE 2011, O BISPO EMÉRITO DA DIOCESE DE MOSSORÓ, DOM JOSÉ FREIRE DE OLIVEIRA NETO, DE 83 ANOS, FOI SURPREENDIDO COM UM AVC (ACIDENTE VASCULAR CERABRAL) HEMORRÁGICO, SENDO INTERNADO NO HOSPITAL WILSON ROSADO. O BISPO FOI SUBMETIDO À INTERVENÇÃO CIRÚRGICA E SEU QUADRO NO MOMENTO É DE COMA PROFUNDO.

AS PARÓQUIAS DE SÃO JOÃO BATISTA E DA BEM AVENTURADA IRMÃ LINDALVA E A DIOCESE DE SANTA LUZIA, UNIDA, REZA PELA SUA SAÚDE.

DOM MARIANO MANZANA
BISPO DIOCESANO

Missa na Capela Santa Clara de Assis


Missa na Capela Santa Clara de Assis
Próximo dia 04 de Janeiro o Padre Edson Galvão,que trabalhava na paróquia do Alto do Rodrigues situada no Vale do Assú e transferido para a capital do Estado no inicio de Dezembro passado, celebrará a Eucaristia de 1° Anivsário de Falecimento da Comerciante Maria José Dantas da Silva Rocha, filha do casal Alzer Dantas e José Simão. A celebração esta marcada para as 19:30hs do dia 04 de Janeiro na Comunidade de Santa Clara da Paróquia de são João Batista.

Missa de ANO NOVO em Assú

Missa de Ano Novo Reuni Multidão em frente a Igreja de São João Batista na Praça São João. Padre Canindé Celebrou a Eucaristia e fez oração pela saúde de Dom José Freire.






Nota a toda Arquidiocese de Natal


ARQUIDIOCESE DE NATAL
CNPJ: 08.026.122/0001-69
Av. Floriano Peixoto, nº 674 – Tirol
CEP 59020-500 - Natal-RN
Fone/fax: (84) 3615-2800 www.arquidiocesedenatal.org.br

COMUNICADO AO POVO DE DEUS
Caríssimos irmãos e irmãs,
De acordo com as leis canônicas da Igreja, o Bispo que tiver completado 75 anos é solicitado a apresentar a renúncia do seu ofício ao Sumo Pontífice, o Papa (Cân. 401). Foi isso o que eu fiz desde abril passado. Dois meses depois, o Santo Padre me respondeu que aceitava o meu pedido, mas continuasse nas mesmas funções até o anúncio e a chegada do sucessor.
Passados oito meses, o representante do Santo Padre aqui no Brasil, o Sr. Núncio Apostólico, mandou-me uma correspondência cujos tópicos principais apresento:
“Excelência, venho com a presente comunicar-lhe que o Santo Padre Bento XVI, acolhendo o seu pedido de renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese de Natal, dignou-se nomear seu sucessor nessa sede episcopal o Excelentíssimo Dom Jaime Vieira Rocha, até o momento Bispo de Campina Grande, Paraíba..
Comunico ainda que, a partir do momento da publicação, Vossa Excelência permanecerá como Administrador Apostólico com faculdade de Administrador Diocesano, até a posse do seu sucessor...
Ao comunicar o quanto precede, quero agradecer a Vossa Excelência, em nome também da Santa Sé, os anos de fecundo ministério episcopal desenvolvido com generosidade nessa Arquidiocese...
Confiando ao Senhor a sua digna pessoa, para que continue assistindo Vossa Excelência com as suas bênçãos, valho-me da oportunidade para confirmar-me com sentimentos de fraterna estima e consideração. Dom Lorenzo Baldisseri – Núncio Apostólico”.
Acredito que todos nós estamos felizes com a nomeação de Dom Jaime. Não somente porque a sucessão apostólica, na pessoa do novo Arcebispo, não se interrompe, mas também porque o nomeado é um filho desta Igreja Particular que está em Natal. Natural de Tangará, 65 anos de idade. Os seus 20 anos de ministério presbiteral foram exercidos a serviço desta Arquidiocese tanto nas paróquias de Pendências, Macau, São Rafael, Santana do Matos e Lajes, como no Seminário sendo Reitor. Aqui, Dom Jaime foi eleito Bispo para Caicó. Teve ele a felicidade de ter sido sagrado Bispo pelo Beato João Paulo II, em Roma, em janeiro de 1996.
Em 2005 foi transferido para Campina Grande (PB), como meu sucessor. No Regional Nordeste 2, foi vice-presidente e bispo referencial de alguns setores como Ministérios e Vocações.
A sucessão ou transferência de um Bispo, este fato deve ser visto dentro de um clima de normalidade e de um espírito de fé que acolhe bem o sucessor e exclama: “Bendito o que vem em nome do Senhor”. A Igreja, sabiamente, administra essa realidade. Não é novidade. É um fato normal que sempre aconteceu e acontecerá até o fim dos tempos com a proteção do grande e Bom Pastor: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 20b). Só com essa presença garantida por Jesus é que poderemos desempenhar a missão. Só evangelizaremos bem a partir do encontro com Jesus.
A partir deste comunicado de nomeação do novo Arcebispo de Natal, esta Sede Arquiepiscopal é considerada vacante até a posse de Dom Jaime. Neste período de vacância, eu me torno Administrador Apostólico de Arquidiocese. Cessam os conselhos pastoral e presbiteral, como também as funções de Vigário Geral e Vigário Episcopal. No entanto, por ocasião das missas, na oração eucarística permanece o nome do Administrador.
Neste momento de expectativa e preparação para o Natal do Senhor, no próximo domingo, e para a chegada, em fevereiro, do novo Pastor, aproveito para transmitir a minha gratidão a todo este querido povo que faz a Igreja de Natal, aos gestores civis e militares e a todos aqueles que me ajudaram a exercer, nestes quase oito anos, o Ministério Episcopal nesta Arquidiocese. Perdoem-me as limitações. De modo especial, quero me dirigir aos queridos sacerdotes, religiosos, religiosas, membros dos vários serviços, movimentos e pastorais, como também aos que trabalham no Centro Administrativo e Pastoral da Arquidiocese. A todos declaro: sou um homem feliz, realizado e agradecido.
Ao caríssimo irmão Dom Jaime, os votos de boas vindas acompanhados das orações desta Igreja para que nela desenvolva um fecundo pastoreio.
Um Santo Natal e abençoado ano de 2012.
Natal (RN), 21 de dezembro de 2011.
Dom Matias Patrício de Macêdo

Mensagem do Novo Arcebispo de Natal -RN


MENSAGEM DO ARCEBISPO ELEITO DE NATAL-RN,
DOM JAIME VIEIRA ROCHA,
AO CLERO, AOS RELIGIOSOS E RELIGIOSAS, AOS LEIGOS E LEIGAS CONSAGRADOS, AOS AGENTES DE PASTORAL E LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS, AOS ORGANISMOS ECLESIAIS, AO POVO SANTO DE DEUS, ÀS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS DOS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO, E A TODA A SOCIEDADE.
Campina Grande, 21 de dezembro de 2011.
Prezados irmãos e irmãs, ao longo desses quinze anos de ministério episcopal, tendo experimentado as alegrias e graças de servir as Igrejas Diocesanas de Caicó e Campina Grande, tenho agora a oportunidade de viver mais este momento de desapego e despojamento de mim mesmo, numa profunda experiência humana de fé e entrega total a Deus, sob o zelo materno e o patrocínio da Virgem Santíssima, quando por desígnios misteriosos e insondáveis de Deus, a Santa Igreja, na pessoa do Santo Padre o Papa Bento XVI, escolheu-me e chamou-me para o serviço episcopal, agora como Arcebispo da Arquidiocese de Natal, terra saudosa e ditosa onde se encontram as minhas origens familiares e lugar onde foi gerada a minha vocação cristã e sacerdotal.
Do Planalto da Borborema, nas terras paraibanas, volto o olhar para a Igreja de Campina Grande, onde fui acolhido como pastor do rebanho de Cristo, com tanto zelo, dedicação e atenção, fazendo-me descobrir sempre mais a profundidade do mistério e da graça que me envolve, sobretudo pela experiência do contato e da presença junto ao povo de Deus, em suas comunidades e das amizades e relacionamentos interpessoais que foram se constituindo ao longo dos quase sete anos em que permaneci à frente do pastoreio desta importante parcela da Igreja de Cristo e da majestosa rainha da Borborema, com todas as suas riquezas e tesouros humanos e materiais.
Por todo o bem e por todo o carinho recebido, pelos gestos de apreço, pelas orações e por toda a devoção que o bom povo fiel da Diocese dedicou a minha pessoa durante todo esse tempo, não posso deixar de manifestar meu reconhecimento e render minha gratidão, suplicando a Deus e a Imaculada Conceição que derrame sobre todos as bênçãos dos céus.
Aos caros irmãos e irmãs da Igreja Arquidiocesana de Natal, externo a minha alegria e a minha honra em retornar para casa, e com muita humildade e zelo pastoral, reintegrar-me ao processo histórico de edificação da Igreja viva e dinâmica que sempre encontrou na Arquidiocese de Natal o protagonismo pastoral e espiritual nos momentos decisivos na história da Igreja do Brasil, nas últimas décadas.
Saúdo com sincera amizade e respeito os meus predecessores Dom Matias Patrício de Macedo e Dom Heitor de Araújo Sales, meus veneráveis irmãos no episcopado, de quem terei a certeza do apoio e do auxílio fraterno, da experiência e do zelo pela Igreja de Natal. Cumprimento fraternalmente os meus irmãos Bispos do Regional Nordeste 2, na pessoa do seu presidente, Dom Genival Saraiva de França, e, em especial, os bispos que formam a província eclesiástica de Natal, .
Cumprimento afetuosamente o Clero de Campina Grande a quem agradeço a colaboração, a amizade, a corresponsabilidade na condução dos trabalhos pastorais, o empenho pelo anúncio e a missão, o zelo e o cuidado com a dignidade e a beleza da liturgia.
Saúdo com estima e alegria o clero de Natal, hoje bem mais numeroso e enriquecido pela experiência e o testemunho dos mais idosos, e a esperança e o ardor dos mais jovens, a quem gostaria de convidar a perseverança na fé e a fidelidade ao amor de Deus, por meio do santo serviço do Cristo e da Igreja, servindo o povo a ele consagrado. É por meio deste santo serviço que cumprimos o mandato missionário do Senhor, sendo no mundo, uma presença viva do Espírito de Jesus, transformando a realidade e renovando os ambientes da nossa sociedade, que no dizer do Santo Padre são os canteiros para a reconstrução da reconciliação, da justiça e da paz.
A todos que nos ouvem e que nos acompanham neste momento, em Campina Grande e em Natal, nos diversos espaço e ambientes, nas diversas realidades humanas e sociais, na cidade e no campo, nas ruas e praças, nos locais de trabalho, nas escolas e universidades, nos presídios e nos hospitais, no comércio e nas repartições públicas, suplico a Deus que faça descer dos céus sua bênção sobre todos, agora e sempre.
Virgem Santíssima, Imaculada Conceição e Senhora da Apresentação. Rogai por nós!

LITURGIA DIÁRIA

Dia 2 de Janeiro - Segunda-feira

SANTOS BASÍLIO E GREGÓRIO*
Bispos e Doutores

(Branco, Prefácio do Natal ou dos Pastores – Ofício da Memória)
Antífona da entrada: Velarei sobre as minhas ovelhas, diz o Senhor; chamarei um pastor que as conduza e serei o seu Deus (Ez 34 11.23s).

Oração do dia
Ó Deus, que iluminastes a vossa Igreja com o exemplo e a doutrina de são Basílio e são Gregório Nazianzeno, fazei-nos buscar humildemente a vossa verdade e segui-la com amor em nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (1 João 2,22-28)
Leitura da primeira carta de são João.
2 22 Irmãos, quem é mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse é o Anticristo, que nega o Pai e o Filho.
23 Todo aquele que nega o Filho não tem o Pai. Todo aquele que proclama o Filho tem também o Pai.
24 Que permaneça em vós o que tendes ouvido desde o princípio. Se permanecer em vós o que ouvistes desde o princípio, permanecereis também vós no Filho e no Pai.
25 Eis a promessa que ele nos fez: a vida eterna.
26 Era isto o que eu vos tinha a escrever a respeito dos que vos seduzem.
27 Quanto a vós, a unção que dele recebestes permanece em vós. E não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, assim é ela verdadeira e não mentira. Permanecei nele, como ela vos ensinou.
28 E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando aparecer, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele, na sua vinda.
Palavra do Senhor.

Salmo responsorial 97/98

Os confins do universo contemplaram
A salvação do nosso Deus.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
Porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo
alcançaram-lhe a vitória.

O Senhor fez conhecer a salvação
e, às nações, sua justiça;
recordou o seu amor sempre fiel
pela casa de Israel.

Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e exultai!

Evangelho (João 1,19-28)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Depois de ter falado, no passado, aos nossos pais pelos profetas muitas vezes, em nossos dias Deus falou-nos por seu Filho (Hb 1,1s).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
1 19 Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar-lhe: “Quem és tu?”
20 Ele fez esta declaração que confirmou sem hesitar: “Eu não sou o Cristo”.
21 “Pois, então, quem és?”, perguntaram-lhe eles. “És tu Elias?” Disse ele: “Não o sou”. “És tu o profeta?” Ele respondeu: “Não”.
22 Perguntaram-lhe de novo: “Dize-nos, afinal, quem és, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?”
23 Ele respondeu: “Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías’”.
24 Alguns dos emissários eram fariseus.
25 Continuaram a perguntar-lhe: “Como, pois, batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?”
26 João respondeu: “Eu batizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis.
27 Esse é quem vem depois de mim; e eu não sou digno de lhe desatar a correia do calçado”.
28 Este diálogo se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.
Palavra da Salvação

Comentário ao Evangelho
UMA DEFINIÇÃO DE IDENTIDADE

João Batista teve sua parcela de colaboração no projeto de Deus, com uma tarefa aparentemente simples: anunciar a chegada do Messias e predispor o povo para acolhê-lo. Contudo, defrontou-se com sérias dificuldades. A maior delas tocava sua identidade de Precursor. Sua figura ascética levava as pessoas a tomá-lo por Messias. Ele, porém, se esforçava para explicar não ser o Cristo, nem pretender sê-lo, reconhecendo-se apenas como uma voz clamando para que as pessoas se preparassem para a vinda do Messias.

João definia sua identidade confrontando-se com o Messias, que ele nem conhecia. Tinha consciência da superioridade daquele que viria depois dele. Por isso, na sua humildade, reconhecia não ser digno nem mesmo de curvar-se para desatar-lhe as correias das sandálias. Essa consciência mantinha-o livre da tentação de usurpar uma posição que não lhe pertencia.

O realismo de João não o impedia de realizar seu ministério com simplicidade. Ele não era um concorrente do Messias. Não agia por iniciativa própria; apenas fazia o que lhe fora pedido por Deus. Seu compromisso com ele impedia-o de extrapolar os limites do seu ministério. Sua figura só tinha importância por causa do Messias que estava para vir.

Foi a humildade de João que fez dele um grande homem, pois a verdadeira grandeza consiste em reconhecer a própria indignidade diante do Pai e colocar-se a serviço dele.